Lojas físicas vão para internet para melhorar vendas em ano de crise

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A crise fez muito comerciante mudar de endereço. Milhares de lojas foram parar na internet para melhorar as vendas. O comércio de um modo geral teve resultados ruins, mas no comércio eletrônico é diferente. No primeiro semestre, bombou.

O número de lojas virtuais cresceu mais de 40% no primeiro semestre. O desafio delas agora é fazer com que as páginas funcionem bem nas telas menores, dos celulares e tablets. Isso para conseguir aumentar ainda mais as vendas.

O ponto é bom. O produto, desejado. E os preços, de mercado. Mesmo assim, a Claudia sentiu aquele friozinho na barriga de quando as vendas não andam bem. “A loja física estava em um movimento muito lento por causa da crise e a gente sentiu a necessidade de ter mais um canal de venda. Aí pensamos em criar um online”, diz a administradora de empresa Cláudia Venâncio.

Juntos, ela e o marido, que trabalha na área de tecnologia, criaram uma loja virtual. O diferencial é um atendimento que tenta trazer o cliente, que ninguém vê, para bem pertinho, respondendo as dúvidas em um bate-papo online. O resultado está dando mais um friozinho na barriga. Mas dessa vez, a emoção é boa. “O resultado tem sido ótimo. A gente espera no próximo trimestre vender mais pela loja virtual do que pela loja física”, afirma o especialista em tecnologia, André Venâncio.

A loja online foi criada no início do ano em um espaço virtual voltado para quem está começando e ainda não tem tamanho. No primeiro semestre, 55 mil novas lojas online nasceram nessa plataforma, 42% mais que no mesmo período do ano passado.

Quase 40% dos acessos às lojas virtuais são feitos pelos dispositivos móveis, os celulares e tablets. Mas só uma em cada dez vendas são feitas por eles. Um desafio para quem quer ter crescimento real no mundo virtual é investir em sites que rodam bem em telas menores.

A experiência mostrou para Felippe que esse era o caminho. A loja dele começou em 1954. A papelaria mudou de endereço algumas vezes, até ganhar também o endereço eletrônico.

“O site se complementa com a loja física. Muitas vezes, a pessoa vê o produto no site e acaba vindo na loja física”, afirma o comerciante Felippe Naufel.

Nos primeiros quatro meses do ano, o faturamento do comércio eletrônico cresceu 11%. O valor médio das compras hoje é de R$ 378. “O comercio eletrônico hoje ele é mais um canal de venda para os varejistas e, principalmente, ele é uma possibilidade do consumidor analisar melhor as ofertas, analisar melhor um determinado produto antes de, efetivamente, realizar uma compra”, analisa o diretor executivo da E-Bit André Ricardo Dias.

O analista de marketing digital Thiago Ciafreis abriu uma loja virtual há três meses. Os produtos mais vendidos no site dele são telescópios e binóculos por causa da proximidade do dia dos pais. A loja de presentes nasceu em março como plano B para Thiago conseguir uma grana extra. Hoje está sobrando um dinheirinho para aumentar o estoque e crescer mais. “Todo mês tem dobrado de tamanho. Daqui um ano, acho já vai estar girando legal”, conta.

Só nos primeiros quatro meses deste ano, o setor de e-commerce faturou R$ 12 bilhões.

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