Brasil está fora de acordo que derruba preços de produtos de tecnologia

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O Brasil não está envolvido no acordo comercial que pode eliminar tarifas de importação de mais de 200 produtos do mercado de tecnologia, videogames e semicondutores. O pacto deve ser assinado até o final desta semana por 80 países na primeira grande negociação de tarifas na Organização Mundial do Comércio, a OMC, em 18 anos.
Isso porque o Brasil negou os termos do Tratado Internacional de Tecnologia da Informação durante o processo de constituição do projeto de insenção de tarifas. Segundo o presidente da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Humberto Barbato, o país nunca almejou ingressar nesse acordo já que isso prejudicaria a indústria nacional frente aos baixos custos dos produtos chineses.
“Nunca quisemos participar do tratado. Se isso acontecesse, praticamente não teríamos mais indústria eletroeletrônica no país”, diz ele, tentando explicar que o cenário de preços baixos na China, alto custo de produção no Brasil e o câmbio valorizado é amedrontador para a economia nacional.
Já Estados Unidos, China, Coréia do Sul e União Europeia, que representam 97% do comércio mundial de tecnologia, aderiram ao acordo, que é discutido há anos entre as principais potências econômicas do mundo. A comercialização dos produtos englobados no tratado movimentam cerca de US$4 trilhões por ano, e o novo acordo têm potencial para reduzir preços em até US$1 trilhão do montante geral.

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