Conheça os 15 finalistas globais da competição de ciência e inovação para jovens criada pelo Google.

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Esqueça vulcões de argila ou refrigerante com Mentos: nesta feira de ciência, a inovação é levada a sério! A Google Science Fair, competição de projetos científicos voltados para jovens de 13 a 18 anos, selecionou os 15 finalistas da edição 2014. Cada qual com sua criatividade e limitações, esses estudantes buscam a ciência para tentar mudar realidades.

Os 15 competidores finalistas irão visitar a sede da Google, na Califórnia, onde saberão quem vai conquistar os primeiros lugares. Entre os prêmios, estão uma viagem às Ilhas Galápagos a bordo de um navio da National Geographic e bolsas de estudo. Três projetos brasileiros chegaram a ficar entre os 90 escolhidos, na etapa anterior, porém nenhum deles, infelizmente, ficou entre os 15 melhores.

Conheça os finalistas:

1. Rethink: uma maneira eficiente de prevenir o cyberbullying

Trisha Prabhu, de 14 anos, é de Naperville, no estado de Illinois (EUA). De olho no aumento de casos de cyberbullying, ela criou o Rethink (“Repense”, em português), um software que alerta sempre que uma mensagem a ser enviada contém conteúdo ou palavras abusivas. Em suas pesquisas, ela constatou que o uso do programa diminuiria em mais de 90% o envio de mensagens violentas e maldosas.

2. Flybot: copiando o comportamento da mosquinha da fruta para evacuações de risco

Mihir Garimella tem também 14 anos e é de Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA). Ele decidiu estudar o movimento que as mosquinhas de fruta fazem para escapar de serem atingidas por um jornal ou um mata-moscas. A verdade é que elas fazem manobras como um piloto de caça. Por que, então, não usar o comportamento desses insetos para melhorar a tática dos próprios pilotos? A partir disso surgiu o Flybot, um sensor que usa padrões de movimento das mosquinhas para auxiliar pilotos a evitar obstáculos.

3. Identificação morfológica de Quasares

Pranav Sivakumar, de 14 anos, gosta mesmo é do que existe além da estratosfera. Morador de Barrington, Illinois (EUA), seu estudo aborda o comportamento de clusters de galáxias e quasares, um corpo altamente energético que é maior do que uma estrela e menor do que uma galáxia. Seu estudo pode contribuir para pesquisas sobre matéria e energia negras.

4. Microscópio escolar gerenciado por controle remoto

Direto de Uzhhorod, na Ucrânia, Mark Drobich, de 14 anos, se incomodava ao precisar dividir o microscópio nas aulas de biologia. Usando um kit da LEGO, as famosas peças de montar, ele construiu um microscópio que pode ser controlado remotamente e que é capaz de transmitir imagens via Bluetooth para aparelhos Android. Dessa forma, o acesso à imagem vista no microscópio poderia ser compartilhada com diversos alunos ao mesmo tempo.

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5. Aumentando os níveis de lípidos produzidos pela Chlorella Vulgaris por meio da diminuição natural de Nitrogênio

A Chlorella vulgaris é um tipo de alga utilizada na produção de biocombustível. Esse foi o campo de estudo escolhido por Gregory Marin, 14 anos, morador de San Diego, na Califórnia (EUA). O processo criado pelo estudante permite extrair mais energia da alga, diminuindo custos.

6. Talk – Aparelho de comunicação inovador para pessoas com deficiência

Arsh Dilbagi, de 16 anos, mora em Panipat, na Índia, e tem sua preocupação focada nos deficientes. O aparelho de comunicação criado por ele poderia ajudar o 1% da população que sofre com doenças como a Esclerose Lateral Amiotrófica, que compromete a coordenação e as habilidades de comunicação do paciente. Utilizando o sistema de Arsh, chamado de talk, a pessoa se comunicaria ao exalar pequenas quantidades de ar pela narina, em uma espécie de código morse. O movimento seria, então, automaticamente traduzido para o inglês.

7. Sensores vestíveis: uma nova solução de saúde para a terceira idade

Kenneth Shinozuka, de 15 anos, mora em Nova York, nos EUA, e busca uma solução para facilitar a vida dos milhões de idosos que vivem no mundo. Ao vivenciar as dificuldades da idade de seu próprio avô, o estudante criou um aparelho que avisa sempre que o idoso fica pé. Assim, foi possível controlar sempre que seu avô se levantava à noite, o que evitou acidentes.

8. Limpando o mundo com protetor solar e lápis

Para o inglês Samuel Burrow, 16 anos, de Lancaster, na Inglaterra, a poluição no planeta é assunto sério. Ao observar que muitos edifícios têm usado fachadas com dióxido de carbono para diminuir a poluição do ar, ele constatou que é possível criar um material ainda mais eficaz e barato para esta finalidade. Foi então que decidiu usar o grafeno, junto à tinta, para reter a poluição a um custo consideravelmente menor.

9. The Therenim: um monitor respiratório sem fio

Em Jersey City, New Jersey (EUA), Eswar Anandapadmanaban, de 16 anos, desenvolveu um monitor respiratório que não exige todos aqueles fios grudados ao corpo. O projeto desenvolvido consegue monitorar a respiração de qualquer paciente sem precisar estar junto ao peito. O mais curioso é que, enquanto monitores padrão chegam a custar milhares de dólares, o produto desenvolvido por Eswar sai por cerca de US$ 50.

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10. Combatendo a crise alimentar global: o uso de diazotrofos para promover a colheita de grãos

Ciara Judge, Émer Hickey e Sophie Healy-Thow, estudantes de Kinsale, na Irlanda, estão de olho em combater a fome e aumentar a oferta global de alimentos. Elas constataram que as bactérias diazotrofas contribuem na germinação de cereais, resultando em uma colheita de 30% a 70% mais farta.

11. H2Pro – Unidade Portátil de Purificação de Fotocatalização de Água

Água e energia elétrica não são uma realidade para milhões de pessoas ao redor do globo. Pensando nisso, a estudante australiana Cynthia Sin Nga Lam, de 17 anos, criou uma forma de purificar água e gerar energia ao mesmo tempo, utilizando apenas a luz do sol.

12. Do esgoto à água: biodegradar ácidos naftênicos usando bioreatores de areia

Em Calgary, Alberta (Canadá), Hayley Todesco, de 17 anos, criou uma forma de usar filtros de areia para purificar a água e evitar a contaminação com ácidos naftênicos, que, por padrão, não são biodegradáveis.

13. Busca não-invasiva pelo tratamento de câncer de mama (TNBC)

Daniela Lee, 16, e Sadhika Malladi, 16, são de San Jose, na Califórnia (EUA) e buscam tratamentos para um tipo de câncer menos comum chamado de Triple Negative Breast Cancer. Essa doença não pode ser contida com tratamento hormonal, portanto, o tratamento geralmente exige biópsias e cirurgias. As estudantes desenvolveram modelos matemáticos que poderiam auxiliar no tratamento e torná-lo menos invasivo.

14. O acordar olfativo: revolucionando a sua manhã

Estudante em Nantes, na França, Guillaume Rolland, de 17 anos, tem como preocupação as pessoas com deficiência auditiva. Em seu projeto, ele criou uma forma de acordá-las pela manhã usando um despertador olfativo. No horário selecionado, um ventilador seria ligado, jogando diretamente na pessoa o ar com um leve cheiro de menta. Em seus testes, as pessoas conseguiram acordar em um tempo que variou entre 30 e 120 segundos.

15. Injetores ultrassônicos

Anastasia Korovyansky, de 17 anos, é de Moscou, na Rússia, e decidiu aplicar o que aprendeu na escola para melhorar o funcionamento das máquinas. Ao observar o funcionamento de ondas ultrassônicas, concluiu que poderiam ser usadas para criar injetores mais eficientes.

Para conhecer mais detalhes sobre a competição e os finalistas

: https://www.googlesciencefair.com/pt-BR/

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