O Google decidiu tomar uma atitude contra extensões consideradas maliciosas para o Chrome. A empresa fechou o cerco principalmente contra plugins que inseriam publicidade indesejada nos sites visitados pelas vítimas.
Foi concluído que mais de um terço das extensões que injetam anúncios são malware em um estudo realizado com a Universidade da Califórnia. Foram 192 casos considerados enganosos, atingindo cerca de 14 milhões de pessoas.
Desde então, a empresa tomou medidas para incorporar técnicas que permitam detectar novas extensões ou atualizações que adotem práticas similares.
O estudo mostra que esta prática é bem comum e afeta muitas pessoas, em vários navegadores, tanto no Windows como no Mac. A pesquisa mostra que 5% das pessoas que acessam sites do Google tinham pelo menos uma extensão maliciosa que injetava anúncios em sites. Dentro desse grupo, 50% tem duas e 33% tem quatro ou mais.
É importante notar que a prática de injetar anúncios em páginas da web não é banida pela Google, mas há algumas restrições. Para uma extensão do Chrome, por exemplo, é obrigatório alertar o usuário e deixar claro sobre o que se passa. Além disso, também não é permitido aos clientes da rede de publicidade da empresa se aproveitar de softwares não-desejados.