Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24/07) pela agência Burson-Marsteller revelou quais são os líderes globais mais ativos do Twitter, plataforma na web que vem crescendo cada vez mais entre as autoridades e celebridades. A pesquisa, chamada de Twiplomacy, analisou 505 perfis de 153 países e identificou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como o mais popular na mídia social.
Obama tem 33 milhões de seguidores e o segundo colocado, o Papa Francisco, com sete milhões (somados em suas contas em diferentes idiomas), ficou em segundo lugar. Em termos de influência, porém, o pontífice é o mais bem colocado do estudo, já que seus tuítes são retuitados, em média, 11 mil vezes. Por isso, ele pode ser considerado o líder global mais influente dentre os microblogs.
O Twiplomacy destacou ainda que 77% dos líderes têm perfis na rede social e que 68% estão em contato com outros chefes de estado e perfis oficiais do mundo. No Brasil, há três perfis oficiais: um da presidente Dilma Rousseff, que parou de atualizar a página após assumir em 2011, e as contas Imprensa Presidência e Brazil Gov News, que disponibilizam para seus seguidores notícias oficiais do Governo Federal.
“O Twitter é uma plataforma ágil e direta, utilizada utilizada ativamente por 19,2 milhões de brasileiros. As empresas já descobriram o poder e o alcance da ferramenta. Líderes em todo o mundo a utilizam para diálogo com cidadãos e contato com seus pares em outros países. É uma oportunidade para o governo brasileiro conversar com a população e com parceiros”, diz Cely Carmo Giraldes, estrategista digital da Burson-Marsteller para a América Latina.
O Itamaraty (@MREBRASIL) é um dos mais eficientes perfis de instituições públicas no Twitter. Ele é o mais popular dentre os ministérios de relações exteriores da América Latina, com mais de 80 mil seguidores e publicações frequentes. Christina Kirchner, presidente argentina, é a líder mais seguida do continente, com 2,1 milhões de seguidores, e usa o Twitter com frequência. Mas não tanta frequência quanto a presidência da Venezuela, com média de 40 tuítes por dia.
Outros dados curiosos da pesquisa são: um terço dos chefes de estado e ministrados analisados tuítam por eles próprios, sem utilizarem assessores para tal, o ministro de relações exteriores da Suécia é o líder com maior número de conexões internacionais e o primeiro ministro de Uganda é o que mais interage com o público, já que 96% dos seus tuítes são respostas a mensagens enviadas pelos seguidores.
Notícia retirada do site: http://www.techtudo.com.br