6 tecnologias que estão salvando a vida dos refugiados

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A Europa está no meio de sua pior crise de refugiados desde a II Guerra Mundial. Diferentemente dos judeus, homossexuais e comunistas que fugiram de Hitler, os sírios não precisam apenas de comida e abrigo para sobreviverem. Eles também precisam de seus smartphones.

A tecnologia transformou o modo como os refugiados se movem entre as fronteiras dos países. Ferramentas digitais se tornaram vitais para publicar atualizações em tempo real sobre prisões, rotas, transportes e, principalmente, para manter o contato com a família e os amigos.

Veja abaixo as tecnologias que estão ajudando os refugiados a saírem vivos desta guerra civil que já dura quatro anos.

Internet

A internet é a principal ligação entre os refugiados e o mundo, mas em zonas de conflito o acesso é difícil. Um grupo teve uma ideia inusitada para conectar refugiados na Hungria. Eles transformaram pessoas em postes de Wi-Fi. Com uma doação de 100 dólares, voluntários podem alugar uma mochila equipada com um roteador e cartões de celular pré-pagos e andar pela multidão.

De acordo com Kate Coyer, diretora do Projeto Sociedade Civil e Tecnologia da Universidade Central Europeia, o roteador dura cerca de seis horas antes de precisar ser recarregado. Ele também pode entregar o sinal para cerca de seis de usuários ao mesmo tempo.

A Europa está no meio de sua pior crise de refugiados desde a II Guerra Mundial. Diferentemente dos judeus, homossexuais e comunistas que fugiram de Hitler, os sírios não precisam apenas de comida e abrigo para sobreviverem. Eles também precisam de seussmartphones.

A tecnologia transformou o modo como os refugiados se movem entre as fronteiras dos países. Ferramentas digitais se tornaram vitais para publicar atualizações em tempo real sobre prisões, rotas, transportes e, principalmente, para manter o contato com a família e os amigos.

Veja abaixo as tecnologias que estão ajudando os refugiados a saírem vivos desta guerra civil que já dura quatro anos.

Internet

A internet é a principal ligação entre os refugiados e o mundo, mas em zonas de conflito o acesso é difícil. Um grupo teve uma ideia inusitada para conectar refugiados na Hungria. Eles transformaram pessoas em postes de Wi-Fi. Com uma doação de 100 dólares, voluntários podem alugar uma mochila equipada com um roteador e cartões de celular pré-pagos e andar pela multidão.

De acordo com Kate Coyer, diretora do Projeto Sociedade Civil e Tecnologia da Universidade Central Europeia, o roteador dura cerca de seis horas antes de precisar ser recarregado. Ele também pode entregar o sinal para cerca de seis de usuários ao mesmo tempo.

Google Maps

O Google Maps e outros aplicativos de GPS são bastante populares entre os refugiados. Graças a essas ferramentas, as pessoas são capazes de desenhar as próprias rotas para fugirem da Síria. Devido a estes apps, os refugiados não precisam mais pagar preços altos e passar pelas condições horríveis que são oferecidas pelos traficantes.

“A única parte da viagem que a maioria dos imigrantes ainda paga para os traficantes é o cruzamento da Turquia para a Grécia”, escreveu Matthew Brunwasser, no New York Times.

Google Docs

Uma ferramenta muito usada pelos voluntários é o Google Docs. Kate Coyer disse ao Business Insider que coordena grupos no Google Docs para que alimentos e outros itens necessários para a sobrevivência dos refugiados estejam seguros.

Segundo ela, o app do Google ajuda a garantir que não exista um excesso de determinados produtos e insuficiência de outros. Além disso, o Docs permite que os voluntários humanitários consigam responder rapidamente às necessidades dos refugiados.

Airbnb para refugiados

Em 2014, os alemães Jonas Kakoschke e Mareike Geiling abriram as portas da própria casa para abrigar refugiados. O que era para ser um ato isolado de bondade tornou-se um projeto. Chamada de Flüchtlinge Willkommen (“Bem-vindos, refugiados”), a plataforma tem sido descrita como um “Airbnb para refugiados”. OAirbnb é um site para as pessoas alugarem casas, quartos ou apartamentos para turistas.

O projeto alemão tem ajudado refugiados de países como Afeganistão, Nigéria, Paquistão e Síria. Mais de 780 alemães já se inscreveram no site. Eles são de diversas profissões, afirma Kakoschke, em entrevista ao site Al Jazeera. “São carpinteiros, consultores de relações públicas e muitos estudantes. ” Segundo ele, os voluntários têm entre 21 e 65 anos.

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